Publicado: abril, 2021
A entrega de novos lotes de exames antígenos vai permitir Joinville ampliar a testagem a partir de segunda-feira.
Um lote de 30 mil testes para detecção de Covid-19 chega nesta sexta-feira (16), e será distribuído às unidades de saúde da rede municipal.
As 70 mil unidades complementares de uma aquisição inicial de 100 mil testes chegam nos próximos dias. Outra compra, também de 100 mil kits de testagem, está sendo providenciada.
O uso dos testes antígenos começou no início do mês passado com o objetivo de acelerar o diagnóstico e, com isso, iniciar o isolamento de forma mais rápida. A modalidade, aplicada em pacientes com sintomas do coronavírus, permite resultado na hora. As demais modalidades de exames aplicadas em pacientes sintomáticos em Joinville levam mais tempo para o processamento do resultado.
Joinville realizou 267 mil testes para coronavírus desde março do ano passado, com detecção de 78,8 mil casos. Nesse período, a cidade teve 1.166 óbitos por causa da Covid-19. (NSC Total).
A Secretaria de Saúde de Joinville começou nesta semana a busca ativa, por telefone, de quem não tomou a segunda dose da vacina contra Covid-19.
Pelo último levantamento, são 635 pessoas que não compareceram no agendamento – sem a segunda dose, a imunização não está completa.
Há mais pessoas que devem receber a outra dose, mas ainda estão dentro do prazo, com horário já agendado. Quem não compareceu para a segunda dose na data agendada, também tem a opção de fazer novo agendamento, por telefone.
A busca está sendo feita pelo telefone, com agendamento de outro horário. Se caso a pessoa tem algum impedimento para se deslocar, o “vacinamóvel” será utilizado: o veículo conta com uma sala de vacinação e irá até a residência da pessoa.
O furgão já foi utilizado em etapas de imunização contra Covid, entre outras campanhas.
“Vamos procurar todas essas pessoas, temos que completar a vacinação de todas”, diz o secretário de Saúde, Jean Rodrigues da Silva. Desde o final de fevereiro, quando começou a imunização, Joinville vacinou 60 mil pessoas, sendo que 12,7 mil receberam a segunda dose. (NSC Total).
O Ministério da Saúde estuda ampliar sua recomendação atual sobre vacinação de grávidas contra covid-19 para sugerir que todas as gestantes recebam a vacina, informou nesta sexta-feira o secretário de Atenção Primária da pasta, Raphael Câmara Medeiros Parente.
A recomendação atual da pasta, em linha com o que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde), foi feita há um mês e sugere que as grávidas com fatores de risco, como comorbidades, sejam vacinadas contra covid-19.
“Hoje praticamente todos os especialistas do Brasil em ginecologia e obstetrícia têm uma sugestão, até pedem com bastante força que todas as gestantes entrem nessa recomendação”, disse Parente.
“Nós já estamos em tratativas avançadas, mas é importante lembrar que a gestação é por definição um período trombótico. Nós temos que ter muito cuidado porque algumas vacinas, mesmo que de forma muito rara, estão mostrando alguns efeitos colaterais neste sentido e a gente sabe que, com grávida, além de se preocupar com a grávida, temos que nos preocupar com o bebê também.”
Em nota técnica de 15 de março, o Ministério da Saúde recomendou a vacinação de gestantes “que possuam alguma comorbidade preexistente”, como, por exemplo, diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, doença cardiovascular ou sejam transplantadas ou imunossuprmidas. (r7.com).
A governadora Daniela Reinehr repassou as demandas catarinenses para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante uma audiência no fim da tarde desta quinta-feira, em Brasília.
Ao lado da secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, a governadora interina confirmou a chegada de mais 229,2 mil doses de vacina para Santa Catarina para ontem a noite e solicitou ao ministro a habilitação de leitos de UTI já ativos e mantidos pelo Estado e o envio de medicamentos do chamado kit intubação.
O ministro foi bastante sensível às nossas reivindicações e é assim que nós queremos trabalhar, em formato de parceria”, afirmou a governadora, que também solicitou apoio federal para a manutenção do tratamento de AVCs no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, hoje mantido pela iniciativa privada. (sc.gov.br).
Em entrevista após a reunião, Carmen Zanotto afirmou que expôs a preocupação com relação ao chamado kit intubação: “A boa notícia é que a compra que vinha sendo feita pela empresa Vale para doação ao Ministério da Saúde se concretizou e devemos receber esses medicamentos para ajudar os nossos hospitais filantrópicos e próprios, que estão atendendo os pacientes com Covid-19 e consomem esses insumos em grande volume”.
A secretária também contou ao ministro que ainda há profissionais de saúde que não foram vacinados e, por conta disso, ela solicitou remessas extras de imunizantes para zerar essa fila. Sobre os leitos de UTI ativos, Carmen Zanotto explicou que nem todos estão sendo custeados pela União, o que fez com que ela solicitasse o aporte financeiro. (sc.gov.br).
Uma portaria da Secretaria de Estado da Saúde autoriza a retomada de consultas e exames eletivos em Santa Catarina. Com isso, as unidades realizarão o chamamento dos pacientes com procedimentos previamente autorizadas pela Central Estadual de Regulação Ambulatorial, porém suspensas devido à pandemia.
Os procedimentos cirúrgicos eletivos suspensos são todos aqueles realizados sob anestesia geral ou que demandem por uso de sedoanalgésicos e anestésicos intravenosos no transoperatório ou ainda que impliquem em reserva de leito de UTI.
A suspensão é aplicável a todas unidades que dispõem de leitos de internação de UTI, intermediários ou clínicos, para tratamento das complicações relacionadas à infecção pelo novo coronavírus. Não estão suspensas as urgências e as emergências e nem os procedimentos tempo-sensíveis – aqueles em que a vida do paciente pode estar em risco. (sc.gov.br).
Depois de ser a primeira grande cidade de Santa Catarina a atingir o colapso do sistema de saúde, com hospitais cheios e pacientes com Covid-19 morrendo na fila de espera por uma vaga de UTI, Chapecó vive um momento diferente da pandemia. Com vagas disponíveis na rede de saúde, o município já passou a receber nas últimas semanas pacientes de outras regiões, principalmente do Meio-Oeste catarinense.
Nesta quinta-feira Chapecó já havia recebido 14 pacientes transferidos em abril: quatro de Joaçaba, quatro de Fraiburgo, quatro de Campos Novos, um de Caçador e um de Irineópolis.
O Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, segundo boletim , estava com 92 dos 103 leitos de UTI ocupados, o que representa 89% do total. Metade dos pacientes são da cidade e o restante, de outros municípios.
Desde o dia 4 de abril, a fila de pacientes à espera por um leito de UTI ou enfermaria Covid-19 foi considerada zerada no Grande Oeste, segundo os boletins do governo do Estado. Além do Hospital Regional, também atendem na área os hospitais São José, em Maravilha, Regional São Paulo, de Xanxerê, e Regional Terezinha Gaio Basso, em São Miguel do Oeste. (NSC Total).
Com a queda no número de casos, Chapecó tem feito um esforço para não enfrentar uma nova onda de contaminação pelo coronavírus. O município já identificou a presença de variantes do vírus circulando e tem reforçado a testagem e o isolamento de pacientes infectados. (NSC Total).
Nenhuma doença matou mais catarinenses em 2021 do que a Covid-19. Segundo dados oficiais do Registro Civil, cerca de quatro em cada 10 mortes em Santa Catarina no ano até agora foram causadas pelo coronavírus, um número superior a qualquer outra causa, como doenças cardiovasculares ou outros problemas respiratórios.
Os dados mostram a letalidade da pandemia nos primeiros meses de 2021, quando o Estado teve o pico de casos ativos, novas mortes e novos casos confirmados, o que provocou o colapso no sistema de saúde e uma fila de espera por leitos de UTI com centenas de pacientes.
Conforme os dados do Registro Civil, do início de janeiro até o dia 12 de abril, 16.273 óbitos foram confirmados em Santa Catarina. Destes, 6.296 mil foram por Covid-19. No mesmo período, por exemplo, 1.771 mortes foram registradas por AVC ou infarto, e 1181 por infecções generalizadas.
Ao contrário de outros lugares do Brasil que já percebem um fenômeno de diminuição da população, com mais mortes do que nascimentos nos últimos meses, o pico de mortes em Santa Catarina ainda não supera o número de novas pessoas registradas.
Em março, pior mês da pandemia no Estado até hoje, foram 6.987 mortes confirmadas em SC (sendo 3.480 por Covid-19), contra 9.295 registros de nascimento.
Os quase 7 mil registros de óbitos feitos no mês, sendo a metade de pessoas que morreram por causa do coronavírus, representam o dobro da média mensal de mortes do Estado nos últimos anos, que é de pouco mais de 3 mil. Desde novembro do ano passado SC não registra menos de 4 mil mortes no mês, com a Covid-19 representando a maior parte delas.No Brasil, conforme os dados do Registro Nacional, o mês de março também teve a maior proporção de mortes por Covid-19 até hoje: 45% de todos os óbitos no país. (NSC Total).
Por Ilze Moreira – Jornalista
Conversa afinada é um programa de cunho jornalístico que vai ao ar pela Rádio 107,5 Fm, toda sexta-feira das 17h às 18h, e traz um resumo das principais notícias da semana.